quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Sobre escolhas:
Há quem diga que escolhi meu apartamento novo muito rápido. Um mês e meio de procura intensa na pequena região que me parece interessante morar em São Paulo. Não sei se há razão no cometário, mas esta escolha teve grande valor para mim, além da vitória da casa própria que alcanço.
Escolhendo aquele apartamento, descatei todas as outras centenas de opções existentes aqui. Muitas foram descartadas sem nem terem sido conhecidas, só pela empatia e pelo feeling de que o apartamento que acabei comprando combinava comigo.
Com este episódio, exercitei o dizer não, o deixar passar o que tem de passar. Foi uma prova de que não é preciso experimentar tudo que existe para saber o que é bom para mim. Isso diminui boa parte da angústia de viver. Pelo menos por enquanto.
Há quem diga que escolhi meu apartamento novo muito rápido. Um mês e meio de procura intensa na pequena região que me parece interessante morar em São Paulo. Não sei se há razão no cometário, mas esta escolha teve grande valor para mim, além da vitória da casa própria que alcanço.
Escolhendo aquele apartamento, descatei todas as outras centenas de opções existentes aqui. Muitas foram descartadas sem nem terem sido conhecidas, só pela empatia e pelo feeling de que o apartamento que acabei comprando combinava comigo.
Com este episódio, exercitei o dizer não, o deixar passar o que tem de passar. Foi uma prova de que não é preciso experimentar tudo que existe para saber o que é bom para mim. Isso diminui boa parte da angústia de viver. Pelo menos por enquanto.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Sempre me considerei uma grande mentirosa. Acostumei, desde a adolescência, a inventar histórias para os meus pais, que não me deixavam sair com a liberdade que eu precisava. O hábito se tornou recorrente, e vira-e-mexe, mesmo que não precise mais mentir, ainda troco uma informação por outra, pra deixar a história mais adeqüada, ou simplesmente pelo costume de mentir.
Apesar de não considerar a mentira (quando usada com parcimônia) algo nem um pouco nocivo, nunca convivi muito perto com um mentiroso (que eu saiba). Outro dia me apareceu um. Deixa muitas pistas que me fazem farejar as inverdades dele. Me fez pensar: será que minhas mentiras são assim tão fáceis de descobrir?
Posso não ser coerente com muitas atitudes que tomo, mas neste caso, fui. Não fico brava com ele. Apenas me divirto observando o mecanismo que o faz mentir: o quê, para quê, como. E especialmente: qual a verdade escondida por baixo das estórias do rapaz?
Apesar de não considerar a mentira (quando usada com parcimônia) algo nem um pouco nocivo, nunca convivi muito perto com um mentiroso (que eu saiba). Outro dia me apareceu um. Deixa muitas pistas que me fazem farejar as inverdades dele. Me fez pensar: será que minhas mentiras são assim tão fáceis de descobrir?
Posso não ser coerente com muitas atitudes que tomo, mas neste caso, fui. Não fico brava com ele. Apenas me divirto observando o mecanismo que o faz mentir: o quê, para quê, como. E especialmente: qual a verdade escondida por baixo das estórias do rapaz?
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Tenho uma boa intuição. Espero que desta vez, eu não esteja errada.
domingo, fevereiro 10, 2008
Sobre amores adolescentes:
A música citada no post abaixo faz parte da trilha sonora de "Juno", que está indicado ao Oscar e em cartaz nos cinemas esses dias. Achei o filme lindo, chorei bastante, mas saí da sala do cinema sem saber direito o que me pegou tanto na história.
Passada uma semana, acho que começo a entender. Ele fala de um amor adolescente, desses incondicionais, lindos, imensos e inebriantes, um tipo que conheci e vivi algumas vezes, mas hoje está escasso na minha vida de mulher-bem-sucedida-de-vinte-e-alguns-anos.
A vida na cidade-monstro, racional, libertária, ultra-moderna e adulta não dá espaço para o desespero juvenil de querer viver tudo ao mesmo tempo, o mais rápido possível, com intensidade na décima potência. A gente amava o outro até a morte, coisa que o mundo dos adultos não permite. "Nada é para sempre" martela a cabeça da mulher moderna. Primeiro o individual, primeiro a carreira, primeiro você, em detrimento do casal.
Aí, ficamos com amores xoxos, por demais racionais, por demais abertos e inteligentes, por demais respeitadores da individualidade de cada um.
Quero um amor que me invada, que me deixe submersa nele. Aí é que entra a trilha sonora:
come with me
my love
to the sea
the sea of love
Um brinde à adolescência.
A música citada no post abaixo faz parte da trilha sonora de "Juno", que está indicado ao Oscar e em cartaz nos cinemas esses dias. Achei o filme lindo, chorei bastante, mas saí da sala do cinema sem saber direito o que me pegou tanto na história.
Passada uma semana, acho que começo a entender. Ele fala de um amor adolescente, desses incondicionais, lindos, imensos e inebriantes, um tipo que conheci e vivi algumas vezes, mas hoje está escasso na minha vida de mulher-bem-sucedida-de-vinte-e-alguns-anos.
A vida na cidade-monstro, racional, libertária, ultra-moderna e adulta não dá espaço para o desespero juvenil de querer viver tudo ao mesmo tempo, o mais rápido possível, com intensidade na décima potência. A gente amava o outro até a morte, coisa que o mundo dos adultos não permite. "Nada é para sempre" martela a cabeça da mulher moderna. Primeiro o individual, primeiro a carreira, primeiro você, em detrimento do casal.
Aí, ficamos com amores xoxos, por demais racionais, por demais abertos e inteligentes, por demais respeitadores da individualidade de cada um.
Quero um amor que me invada, que me deixe submersa nele. Aí é que entra a trilha sonora:
come with me
my love
to the sea
the sea of love
Um brinde à adolescência.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Você já encontrou uma música que toda vez que é tocada te traz lágrimas aos olhos?
eu encontrei: sea of love, na versão da cat power.
eu encontrei: sea of love, na versão da cat power.
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